quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Para pensar um pouco!!!!!!!!!!!!

No momento que os profissionais em educação estão sendo enquadrados dentro do contexto da sua profissionalização, por meio de debates e discussões na qual o SAE- (Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar do Distrito Federal), que defende essa categoria na construção dessa nova visão profissional. A tentativa da formação de um quadro maior desses profissionais, que vão além do espaço escolar e sim na construção de sujeitos com autonomia, seus conhecimentos e sua própria história de luta e valorização profissional.
            Consolida-se gradualmente, uma concepção de educação cidadã, que se afasta de modelos pedagógicos padronizados e excludentes, em favor de um ambiente de aprendizagens colaborativas e interativas, que considerem todos os integrantes da escola como protagonistas do processo educativo.
            Esse conceito implica sempre em outros aspectos a ser refletido, que é sobre a nova função social da escola e, por conseqüência, sobre todos os profissionais da educação docentes e não-docentes.
            Nesse sentido, torna-se imprescindível a superação nas instituições educacionais, da cultura imperativa e tradicionalista que, historicamente agrega ao fazer educativo, para uma prática de trabalho coletivo, comprometida com a qualidade da educação e a missão preliminar do exercício da ética, do respeito às diferenças, da pluralidade e da cidadania, por ser ela instrumento referencial inserido no seio da comunidade escolar, para tal entendimento auxiliar-nos ao traço pedagógico inerentes às funções do trabalhador não docente, redimensionando sua importância e sua atuação educativa a patamares mais definidos, tanto em termos sociais quanto profissionais.
            Muitos funcionários se distribuem nas mais diversas funções na Secretária de Estado de Educação do Distrito Federal em funções denominadas de apoio aos projetos pedagógicos e ao processo de ensino-aprendizagem.
            Porém, esses funcionários, outrora identificados por nomenclaturas diversas- Servidores, Auxiliares, Serviçais- e, principalmente, por exercerem o papel de meros cumpridores de tarefas, são chamados agora para uma nova missão que busca mudar profunda e radicalmente suas funções dentro da escola.
            A progressiva expansão da escolarização percebe-se que, mais do que ser instruído por professores e professoras, a população precisa ser educada por educadores, compreendendo-se a todos os que têm presença permanente no ambiente escolar, em contato com os estudantes, são educadores, independente das funções executadas.
            Nesse cenário, merendeiras precisam, também, cuidar da educação alimentar, bibliotecários, ajuda na construção do hábito da leitura e da educação literária, secretários devem colaborar com o processo avaliativo do ensino e da aprendizagem, configurando-se a instituição de novas identidades funcionais.
            Num país como o Brasil, onde os direitos que fazem referência à igualdade, como educação, saúde, moradia, alimentação e trabalho, não lograram ser garantidos no cotidiano da vida e das relações sociais, soando estranho delegar a “auxiliares de educação” funções eminentemente educativas, ou a intervenção nos processos pedagógicos e decisórios da escola, ou mesmo as competências para dirigi-la.
            As gerações freqüentaram as carteiras escolares até agora acostumados a ver esses auxiliares apenas varrendo, lavando, cozinhando, servindo merenda, vigiando, anotando ou atendendo na secretária, sem maiores participações no processo educativo.
            Para isso, os funcionários, conscientes de seu papel de educadores, precisam construir a sua nova identidade, isto é, ser profissionalizado, recebendo formação para novas habilitações, que vão além do simples exercício habitual de suas funções desiguinadas de auxiliares de educação.


Edimar Lima- Educação em Primeiro Lugar. 

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